Não ignore os irmãos: eles são úteis para avançar na árvore genealógica

É muito frustrante não encontrar informações detalhadas sobre nossos antepassados diretos e, por isso, não conseguir avançar na árvore genealógica. Entretanto, existe um caminho interessante para seguir: buscar os irmãos e irmãs.

Infelizmente pode acontecer de não encontrarmos, por exemplo, os registros de nascimento ou de batismo de algum antepassado. Por algum motivo, não saberemos qual, pode ter sido registrado em outro local ou sequer não ter sido registrado. Nesses casos, não há como avançar unicamente por ele.

Então o caminho é usar os irmãos e irmãs. Afinal de contas, todos têm os mesmos pais. E a partir deles será possível avançar nas gerações.

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Nas minhas pesquisas, muitas vezes precisei recorrer a esse expediente. É ruim, claro, não achar informações mais concretas sobre os antepassados diretos, mas paciência.

Meu bisavô materno Roldano Ribeiro (já contei um pouco da história dele, da mudança de nome). Eu não encontrava nada que ajudasse a avançar. Eu só tinha o registro de batismo dele na Matriz de Bauru. Mas nada de documento civil, seja no cartório da cidade ou nos municípios próximos. E olha que tentei de tudo. Enfim, ele não deve ter sido registrado quando nasceu. E sem mais informações de pais e avôs, ficou complicado avançar.

Só que então descobri um irmão dele: Henrique Ribeiro. Foi o que precisei para seguir em diante. Este sim foi registrado no cartório em Bauru. E no documento constam os nomes não só dos pais, mas dos quatro avós. Era o que precisava para seguir em diante. E olha que esse ramo me levou bem longe, muitas gerações além.

Por isso sempre digo: não ignore irmãos e irmãs. Junte todos à sua árvore genealógica, pois além de serem família, são também muito úteis para as suas pesquisas.

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