Entre os principais registros que uso para avançar na árvore genealógica da família está a certidão de óbito. Ele é muitas vezes ignorado, pois se trata de algo mais recente no tempo e não como nascimento ou casamento. Mas acredite, ele é muito importante e traz informações muito ricas.
Claro que depende do cartório e da época que o registro foi feito, mas os documentos de óbito em geral trazem os seguintes dados fundamentais para a história da família:
– Nome completo
– Idade no momento do óbito
– Naturalidade
– Nome dos pais
– Nome do cônjuge
– Nome dos filhos
Veja, com essas informações é possível tirar muita coisa para avançar na pesquisa. A idade fornece uma data aproximada de nascimento. A naturalidade, junto com a idade, fecha o cerco para buscar o registro de nascimento ou batismo.
Muitas vezes sequer sabemos os nomes dos pais, o que aparece nesse tipo de certidão. O cônjuge e os filhos, geralmente sabemos, mas pode ser que conste o cartório, o livro e a folha onde foi lavrado o matrimônio. E pelos filhos, se houver a idade, é possível saber qual é o mais velho e buscar informações extras, por exemplo.
Em vários casos eu consegui avançar na árvore genealógica da minha família usando os registros de óbito. Mas vale lembrar que eles existem, em geral, a partir de 1889. Em alguns lugares, principalmente grandes centros urbanos, os cartórios já eram ativos antes disso.
Sobre os registros religiosos, as informações são bem mais restritas. No máximo o nome dos pais ou do cônjuge, quando casado, e a idade. Dificilmente vai constar a naturalidade ou mais informações.