Já falei aqui que o FamilySearch é o nosso grande aliado para buscar os antepassados na internet. A base de dados é imensa e é muito fácil se perder nos milhões de registros disponíveis para pesquisa. Mas, infelizmente, nem tudo está lá.
Pudera. Afinal, convenhamos, é impossível ter acesso a todos os documentos de importância genealógica e digitalizá-los.
O problema é que muitos registros estão indisponíveis não porque o FamilySearch não os disponibiliza, mas porque os detentores daqueles documentos não permitem a digitalização. Simples assim.
O que o FamilySearch faz é fechar parcerias, por exemplo com cartórios e paróquias da Igreja Católica, para ter acesso a livros e fazer o processo de digitalização. As parceiras, entretanto, nem sempre são possíveis.
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Vou dar um exemplo. A Diocese de Campos, no estado do Rio de Janeiro, não disponibilizou os livros das paróquias para o FamilySearch. Logo, quem precisar pesquisar nessa região, vai precisar entrar em contato diretamente com a paróquia. Documentos digitais, nem pensar.
Eu, pessoalmente, acho um grande retrocesso não permitir que o FamilySearch digitalize os documentos. É uma baita segurança de que aqueles papéis não irão se perder, seja por descuido ou por questões de incêndio, por exemplo.
E o mais interessante é que não há um padrão entre as Dioceses da Igreja Católica. Umas permitem, outras não. É difícil entender isso, mesmo que o FamilySearch seja da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Ùltimos Dias, a igreja dos mórmons.
E há a questão dos cartórios também. Aí depende basicamente dos próprios cartórios e também dos estados. Alguns permitem a digitalização, mas não a consulta aberta no site, como os cartórios de São Paulo e Minas Gerais.
São arquivos restritos, mas que podem ser acessados nos Centros de História da Família (CHFs) da Igreja dos mórmons, como já expliquei aqui no blog. E você também pode conferir a lista dos estados com registros de cartórios no FamilySearch.